Depois de quase 1 mês de "férias", aqui estou!! Que saudade de tirar
meia 1 horinha por dia!
E foi assim que resolvi começar o dia, achei no meio de um caderno de receitas essa que já tinha me esquecido de como funcionava. Foi escrita há 1 ano mais ou menos, com muito chocolate e Coca-Cola:
"PEIXES - Sua vida vai mudar completamente. Cuidado ao tomar decisões precipitadas".
A partir daquele dia, a única coisa que ainda resta de igual é o medo da felicidade.
Felicidade... eu não queria mais sofrer por ela!
A história de aceitá-la da maneira que vier... como assim?
Não é porque está ali do lado, implorando pra ser vivida, que é felicidade. Vem num pacote interessante, mas não altera os batimentos cardíacos, não faz as mãos gelarem, a respiração mudar de ritmo.
Não é concordando com a opinião do mundo inteiro que ela vira bônus.
Não é passando por cima dos sonhos - aqueles, que também fazem o coração bater mais forte - que ela vai entender o recado e esperar no final da passarela, de salto 15 e Louis Vuitton.
Mas ela gosta de fazer charme, só se apega a quem corre atrás, e só fica com quem consegue senti-la por completo e não se abate diante aos desafios.
Se é desejo, vai acompanhar à tira colo.
Felicidade... essa que arruma aliados pelos cantos e muitas vezes nos engana até que o coração resmungue, reclame, grite e se negue a continuar batendo compassadamente e sem glamour.
E ainda tem caprichos, extremamente minuciosos: sem manual de instruções, controle remoto ou Ctrl+C, Ctrl+V.
A sintonia é milimétrica, mas se ajusta e se completa de acordo com a sede e o tamanho de cada copo..
Mariana Junqueira