Tweetar FINEZA de MOÇA: Pra não vivermos esperando

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Pra não vivermos esperando

 Tudo passa rápido demais.
 Não é só a "New Face", o azul royal ou o desfile de abertura.
 A vida é um desses desfiles, onde a gente espera ansiosos enquanto platéia, e se estressa enquanto protagonista.
 Os desenhos jogados longe, as garrafas de Coca vazias, as pilhas de papel de chocolate sobre a mesa. Esse é o começo.
 As montanhas de tecido pra escolher, as sacolas de botões, laços e paetês, os croquis pregados por todos os lados.. o medo de dar errado, repasse nos moldes, peça-piloto? 
Se der tempo!
 E essa é a jornada que nos estimula a continuar, a tentar de novo, a chegar no tão esperado "Final Feliz".
 Final esse que não tem data marcada no calendário.
 Tolos se pensarmos que realização é quando as luzes se apagam e a música começa.
 A luz uma hora se acende, os aplausos acabam.
 As fotografias se revelam, as críticas podem exaltar ou desabar.
 Certa vez ouvi falar de uma tal de Amélie Poulain, moça que tentava arrumar a bagunça da vida dos outros e sentia felicidade nas coisas que ninguém percebia.



 Um abraço nunca é apagado, não há gargalhadas demais, mesmo que não haja fogos pra fazer Reveillon a cada sorriso.
 E hoje o tempo veio me lembrar o quanto pode ser nobre pra quem sabe aproveitá-lo...esteja ele na forma de começo, meio ou fim.

Nenhum comentário:

Postar um comentário